Duas estudantes de design amantes de bikes que odiavam usar capacetes, mas mesmo assim preocupadas em pedalar com estilo e segurança, desenvolveram o que elas chamam de
"Invisible Bicycle Helmet" (capacete invisível). Depois de 7 anos de pesquisas, conseguiram criar uma espécie de cachecol inflável, um verdadeiro airbag para a cabeça. Apesar da aparente fragilidade na demontração no vídeo (veja abaixo), ela atende as normas da Comunidade Européia para proteção em acidente com bicicletas.
Interessado? Está à venda on-line no próprio site do produto (
http://www.hovding.com). Infelizmente, o valor ainda está um pouco alto, cerca de US$ 600, ou quase o dobro do preço de um excelente capacete.
Além do preço, fica uma questão: no clima ameno da Suécia certamente é mais confortável (e fashion) que usar um capacete, mas será que num calor tropical não é desconfortável também? Se você acha que segurança não tem preço e resolveu comprá-lo, envie-nos um feed-back. Mas não vá cair de propósito, pois assim como os air-bags de automóveis, ele só pode ser inflado uma vez.
Mini-documentário com as criadoras do Hövding. Veja o "capacete" em ação em 2:20
Em Afuá, carros e motos são proibidos.
A Ilha de Afuá, localizado no Arquipélago do Marajó no estado do Pará, tem 40 mil habitantes e nenhum carro. Mas como o sonho de 9 em 10 brasileiros é ter um carro, veja a criatividade desses ciclistas. Assista a reportagem do Jornal Hoje da TV Globo.
Em Lisboa, a recém-inaugurada ciclovia do Rio Tejo (entre o Cais do Sodré e a Torre de Belém) tem 7km e é decorada com o poema "O Tejo é mais belo"
escrito por Alberto Caeiro (heterônomo de Fernando Pessoa). Em Portugal, ciclismo também é cultura!
O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.
O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.
O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.
Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.