Em Lisboa, a recém-inaugurada ciclovia do Rio Tejo (entre o Cais do Sodré e a Torre de Belém) tem 7km e é decorada com o poema "O Tejo é mais belo"
escrito por Alberto Caeiro (heterônomo de Fernando Pessoa). Em Portugal, ciclismo também é cultura!
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O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.

O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.
O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.

Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.

O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
 
Muitos - principalmente os políticos - dizem que São Paulo é uma cidade inviável para bicicletas porque tem muitos morros. Então que tal essa solução em funcionamento desde 1993 na Noruega? Cerca de 30 mil pessoas utilizam a "esteira" por ano e nunca foi registrado nenhum acidente grave.
Uma solução relativamente simples, segura e barata (seu custo estimado é de € 1.200 por metro instalado)  já está sendo adotado nas ciclovias de Bruxelas.
Para saber como funciona, visite o site : www.trampe.no
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Esse sistema funciona desde 1993 na Noruega.
 
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Pedalando sobre o trânsito

Mais que um meio de transporte, uma experiência. É assim que Martin Angelov apresenta seu projeto chamado Kolelinia. Ele imagina seu uso em grandes cidades onde não haja mais espaço para ciclovias e em locais turísticos. Ainda é uma idéia em desenvolvimento e o seu site aceita colaborações e sugestões.
www.kolelinia.com