Para quem gosta de fotografar, artigo com dicas de Seb Rogers, considerado um dos melhores fotógrafos de mountain-bike do mundo. Está em inglês [clique aqui para ler ] e foi publicado no site dpreview.com. Assim que tiver um tempo, pretendo traduzir e publicar aqui no Bicionário. Por enquanto, se o seu inglês não estiver em dia, use o Google Translate.
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A banda CO2 ZERO, de Santa Bárbara D'Oeste (interior de S. Paulo) utiliza a energia de algumas bicicletas ergométricas para gerar a eletricidade necessária para o som e iluminação em seus shows. Para saber onde será a próxima apresentação, acompanhe o site deles (link). Já o Kino Pasaka ("Cine Conto de Fadas") na Lituânia foi um pouco mais longe. Oito bicicletas e 20 voluntários conseguem gerar 400W, energia suficiente para projetar os filmes na tela grande. Ela promove uma sessão por semana e quem pedala não precisa pagar pelo ingresso. Em Lisboa, a recém-inaugurada ciclovia do Rio Tejo (entre o Cais do Sodré e a Torre de Belém) tem 7km e é decorada com o poema "O Tejo é mais belo" escrito por Alberto Caeiro (heterônomo de Fernando Pessoa). Em Portugal, ciclismo também é cultura! O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia. O Tejo tem grandes navios E navega nele ainda, Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está, A memória das naus. O Tejo desce de Espanha E o Tejo entra no mar em Portugal. Toda a gente sabe isso. Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia E para onde ele vai E donde ele vem. E por isso porque pertence a menos gente, É mais livre e maior o rio da minha aldeia. Pelo Tejo vai-se para o Mundo. Para além do Tejo há a América E a fortuna daqueles que a encontram. Ninguém nunca pensou no que há para além Do rio da minha aldeia. O rio da minha aldeia não faz pensar em nada. Quem está ao pé dele está só ao pé dele. "As holandesas chegam lá de bike": um anúncio divertido e ousado das bicicletas Vanmoof. Mais um filme com bicicletas: "Father and Doughter" de Michael Dudok de Wit. Oito minutos de pura poesia que ganhou o Oscar como melhor curta-metragem de animação em 2000. A Calfee Design (veja aqui) talvez seja a bicicleta de bambu mais bem sucedida comercialmente. Mas existem outras opções no mercado. A finlandesa BME e a americana Boo Bicycles produzem belos quadros para speed e MTB feitas à mão sob encomenda.
Mas é o brasileiro Flavio Deslandes, que mora na Dinamarca desde 2000, é que vem se destacando nesse mercado. Sua Bambucicleta vem sendo premiada e exposta pelo mundo todo. Em 2001, iniciou uma parceria com a Biomega e desde então vem criando novos e belos modelos. Para comemorar sua volta ao ciclismo profissional, seis bicicletas foram personalizadas por artistas convidados por Lance Armstrong. Em parceria com a Trek, as bicicletas foram doados para a Fundação Livestrong que realizou um leilão em novembro de 2009. A bicicleta usada por ele na última etapa do Tour de France foi arrematada por US$ 500 mil. Criação do artista britânico Damien Hirst, o grafismo foi feito com asas de borboletas de verdade. No total, o leilão arrecadou US$ 1,3 milhões. O número 1274 representa o número de dias em que Lance Armstrong ficou afastado das competições. A bicicleta abaixo também foi à leilão. Ele marcou a retorno de Lance às competições em fevereiro de 2009. Mas ela é mais conhecida pelo fato que roubada logo após o prólogo do Tour da California, sendo recuperada pela polícia pouco antes do início da competição.
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